Os
filhos da intuição são como águias rebeldes que voam altaneiras até o inefável;
livres da tirania, sem medo e sem angústia. Livres da religião, escolas, teorias
e fanatismo. Vivem deliciosamente como água cristalina de augusta beleza. Como
resultado, o homem intuitivo sabe o reto pensar, o reto agir, o reto sentir,
porque toda sabedoria está no seu interior. A mente do intuidor é um cálice
repleto de sabedoria. Sua mente é repleta de amor, cheia de Nirvana. A intuição
é o licor búdico dos deuses imortais. A vida feia fundamentada em arquétipos da
finitude sobre o véu da ilusão e assume uma beleza refletida no rosto do
intuidor, porque ele não sofre com representações mentais, ele é livre e por
isso belo. O raciocinador transforma sua mente em um campo de batalha repleto
de prejulgamentos
e teorias. Esse lago turvo jamais poderá reproduzir o sol. Mas a mente do
intuitivo flui silenciosa longe da obscura batalha das antíteses. A mente do raciocinador é como um barco que
anda de porto em porto, chamados de escolas, teorias, religiões, fanatismos, e
reage conforme preceitos já estabelecidos de ação e reação.
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