Nós podemos sim, podemos
ser o que quisermos ser, é só fazer a escolha certa, mas primeiro precisamos
saber aonde queremos chegar. Não se vai a lugar nenhum sem primeiro decidir
aonde se quer chegar. O brasileiro é um povo trabalhador, a maioria honesta por
natureza, alguns, corruptos por opção. São assim, mas poderiam ser diferentes.
Já sabemos, pela nossa presidenta, que o crescimento do Brasil perpassa a
educação. Através da educação, indivíduos dão autonomia a sua consciência e ao
seu pensar, sabem que são os sujeitos da ação, são eles autores de sua
história. A educação transforma o indivíduo que se constitui em ação
transformadora de outros indivíduos. Oscar Wilde em seu ensaio A decadência da
mentira, diz que a vida deve imitar a arte e não a arte imitar a vida. Quando a
vida imita a arte, ela se reinventa, tornando-se criadora de si mesma, porque o
artista é assim, o inventor de sua arte. O artista aqui é cada um de nós, autor
e intérprete de nossa própria história, que traça seu caminho e é o dono do seu
destino. O processo de educação deve ser constante em nossa existência, pois a
educação abre novos espaços, amplia horizontes, dá ao indivíduo liberdade
diante do mundo. Sim, nós podemos! Talvez, a lição mais importante do
ex-presidente Lula ao povo brasileiro, seja o exemplo de que é possível vencer
a despeito de toda adversidade. Lição esta que também está implícita em nossa
atual presidenta, uma mulher que desde muito cedo mostrou sua força ao lutar
contra a ditadura. Ditadores estão sendo destituídos do seu poder pelo mundo a
fora. O Brasil, talvez seja melhor dizer o brasileiro, livrou-se da ditadura,
um mal atroz, e desde então acordou feito um gigante adormecido, gigante pela
própria natureza. O presidente norte americano, Barack Obama, veio atrás deste
gigante, pois, por certo, percebeu sua potência. Não vamos nos enganar, não foi
por causa da beleza de nossas montanhas e mar que ele veio, não foi pelo verde
de nossas matas, foi pela riqueza da nação de um povo alegre e trabalhador, de
belíssimas e poderosas mulheres. O brasileiro, ao se livrar dos ditadores, deu
condição a mulher de desenvolvimento pessoal que, por sua vez, de posse da
liberdade, serviu de exemplo a seus filhos que hoje circulam não mais como
exilados, mas sim como cidadãos do mundo.